terça-feira, 15 de maio de 2012

Pais, não desanimem seus filhos!

Tantas vezes a agitação nos tira a serenidade e a tranquilidade para que possamos pensar antes de agir ou de falar.

E, não raras vezes, nos arrependemos amargamente por termos sido indelicados, arrogantes, estúpidos em nosso jeito de ser, de corrigir ou de dar razões por termos ou não adotado tal atitude.

Intolerância, impaciência, agitação destroem muitos relacionamentos entre pais e filhos, entre esposos e esposas e deixam arranhadas tantas amizades que nasceram de encontros verdadeiros.

E, o pior de tudo, é que, mesmo se pudéssemos voltar no tempo, não teríamos como tirar as marcas negativas que deixamos no coração daqueles com os quais não soubemos ser elegantes em nosso comportamento ou gentis em nossas palavras. Se não considerarmos as consequências de nossos atos e palavras, dificilmente trilharemos caminhos novos.

 Família é um presente de Deus! Não existe família sem diálogo, sem presença, sem amor constante.

“Por isso, pais, não desanimem seus filhos!” (Cl 3,21). Digam-lhes palavras que não os magoem para que não se sintam desencorajados a viver. Eles podem não esquecer mais e as mágoas destroem sentimentos. Tenham paciência quando não conseguirem realizar uma tarefa. Eles estão apenas começando a entender o que é a vida e, para aprender, precisam treinar muito. Eduquem-nos com firmeza, mas com a suavidade do amor para que compreendam que quem ama corrige. Ensinem a seus filhos, com bons exemplos, a serem pessoas de coração reto, justo e honesto para que, um dia, sintam orgulho de serem seus pais. Falem de Deus para eles, para que O conheçam e aprendam a amá-lo, desde pequenos. Assim nunca se sentirão sozinhos mesmo quando a dor chegar.

“Filhos, não entristeçam seus pais!” Sejam verdadeiramente gratos pela vida, pelo amor incansável, pela doação sem limites e gratuita. Cuidem deles, com todo o amor, até o final de seus dias para que vivam felizes e se orgulhem de tê-los como filhos. Escutem amorosamente suas histórias para que na ausência de suas vozes, possam contá-las e repeti-las incansavelmente aos seus filhos. Decorem cada gesto ou o jeito de falar, de olhar, de abraçar porque um dia se tornarão apenas lembranças cheias de saudade de um filho que queria poder ainda deitar, mais uma vez, no colo e sentir o toque das mãos acariciando os cabelos. 

É no colo dos pais que as grandes lições da vida são aprendidas! Quem ama sempre encontrará tempo para aqueles que são importantes! Compreender o valor das pessoas, em cada momento de nossa vida, é reconhecer, inegavelmente, que somos parte de todas elas.

Ir. Deuceli Kwiatkowski

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