Eis que, ao meio dia, surge uma mulher Samaritana (Jo 4,1-30). Sol forte, já cansada dos trabalhos diários e da vida difícil e penosa. Vai só, junto ao poço buscar sua água. Mais que o peso do cântaro, carrega o peso de sua história. Ela tem sede de outra água e de outra história. Mas é na sede recíproca que o encontro inicia. Jesus olha para aquela mulher, dirige-se a ela e lhe pede água.
Provocativa, defendida, interessada e interessante, a Samaritana é colocada diante de sua sofrida realidade: seu vazio existencial. Viveu tantas experiências e sua dor é grande. Onde poderia encontrar significado para viver seus dias e não apenas gastá-los? Tinha tanta sede de felicidade, de paz, de amor.
O diálogo continua e é como se ela dissesse para Jesus: “Não tenho amor! Não sei o que é o amor verdadeiro”. Sua solidão agora lhe permite ouvir e sentir a voz daquele homem que também ela esperava. Ele era diferente! Seu olhar era de compaixão e misericórdia, suas palavras fortes e penetrantes. “Sou Eu, Aquele que fala contigo”.
A sede, a água, a sua história terão, para sempre, um outro significado depois do encontro naquele poço. Fascinada com aquele homem, ela deixa seu cântaro e sai para dizer a todos: “Vinde ver um homem que realmente conhece o profundo de meu ser, de minha sede, de minha vida!”.
Verdadeiramente o amor só acontece quando entramos no tempo do outro, na sua realidade, na sua dor.
Provocativa, defendida, interessada e interessante, a Samaritana é colocada diante de sua sofrida realidade: seu vazio existencial. Viveu tantas experiências e sua dor é grande. Onde poderia encontrar significado para viver seus dias e não apenas gastá-los? Tinha tanta sede de felicidade, de paz, de amor.
O diálogo continua e é como se ela dissesse para Jesus: “Não tenho amor! Não sei o que é o amor verdadeiro”. Sua solidão agora lhe permite ouvir e sentir a voz daquele homem que também ela esperava. Ele era diferente! Seu olhar era de compaixão e misericórdia, suas palavras fortes e penetrantes. “Sou Eu, Aquele que fala contigo”.
A sede, a água, a sua história terão, para sempre, um outro significado depois do encontro naquele poço. Fascinada com aquele homem, ela deixa seu cântaro e sai para dizer a todos: “Vinde ver um homem que realmente conhece o profundo de meu ser, de minha sede, de minha vida!”.
Verdadeiramente o amor só acontece quando entramos no tempo do outro, na sua realidade, na sua dor.
Somente Deus conhece o nosso coração. Ele não se impõe. Sua presença amorosa chega, suavemente, até o mais profundo de nosso ser e ali, permanecerá para sempre. Se o buscarmos, ele nos saciará com a água da vida e jamais morreremos de sede.
O Evangelho não continua a história daquela mulher samaritana. Está em aberto para que cada um de nós a complete pessoalmente, na incessante busca do Dom de Deus e na profunda adoração em Espírito e Verdade.
Que nunca nos falte sede, coragem, paixão para voltarmos às profundezas do poço de Jacó e, daí, partirmos fascinados!
Ir. Deuceli Kwitkowski
O Evangelho não continua a história daquela mulher samaritana. Está em aberto para que cada um de nós a complete pessoalmente, na incessante busca do Dom de Deus e na profunda adoração em Espírito e Verdade.
Que nunca nos falte sede, coragem, paixão para voltarmos às profundezas do poço de Jacó e, daí, partirmos fascinados!
Ir. Deuceli Kwitkowski
Gostei muito da reflexão. Melhor não poderia ser.
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