
Um mistério cativante, um encanto inexplicável criavam ao redor dEle uma atmosfera de amor, de alegria, de fé. Ao seu olhar, não escapavam sequer os menores detalhes da vida. Muitos o viram chorar, maravilhar-se, admirar-se. Suas palavras eram cheias de misericórdia e compaixão. Nunca ninguém viu ou ouviu nada semelhante.
Incansavelmente Jesus atravessava cidades e aldeias e sua voz era ouvida no templo aos sábados e nos outros dias, nas colinas, nos campos, nas casas ou na beira do mar. Às vezes era tamanha a multidão que se aglomerava ao seu redor, que Ele precisava entrar num barco para poder pregar ao povo que permanecia atento às suas palavras porque eram como ovelhas sem pastor.
O dia de Jesus era sempre intenso: curava os doentes que vinham suplicar-lhe a cura de suas enfermidades ou de seus familiares e amigos, falava com simplicidade com as pessoas diante de um poço, ou sentado à mesa com os seus amigos, abençoava e abraçava as crianças, enaltecia a dignidade das mulheres, perdoava os pecados sem condenar. Jesus nunca viveu para si, mas viveu para distribuir vida em abundância.
A fama do Mestre da Galileia pouco a pouco se espalhava por toda a região. Jesus era seguido continuamente pela multidão e sempre que se retirava para ficar só, em oração, os discípulos o procuravam para dizer: “Todos estão à tua procura” (Mc 1,37). E Ele retornava para o povo que o aguardava.
Ir. Deuceli Kwiatkowski
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