sábado, 4 de fevereiro de 2012

Os dias de Jesus

Quando Jesus deu início à sua pregação, as pessoas logo sentiram-se atraídas pelo seu jeito de ser e de amar. Ele era diferente dos outros pregadores; não ficava esperando que as pessoas viessem ao seu encontro, mas Ele mesmo ia ao encontro.

Um mistério cativante, um encanto inexplicável criavam ao redor dEle uma atmosfera de amor, de alegria, de fé. Ao seu olhar, não escapavam sequer os menores detalhes da vida. Muitos o viram chorar, maravilhar-se, admirar-se. Suas palavras eram cheias de misericórdia e compaixão. Nunca ninguém viu ou ouviu nada semelhante.

Incansavelmente Jesus atravessava cidades e aldeias e sua voz era ouvida no templo aos sábados e nos outros dias, nas colinas, nos campos, nas casas ou na beira do mar. Às vezes era tamanha a multidão que se aglomerava ao seu redor, que Ele precisava entrar num barco para poder pregar ao povo que permanecia atento às suas palavras porque eram como ovelhas sem pastor.

O dia de Jesus era sempre intenso: curava os doentes que vinham suplicar-lhe a cura de suas enfermidades ou de seus familiares e amigos, falava com simplicidade com as pessoas diante de um poço, ou sentado à mesa com os seus amigos, abençoava e abraçava as crianças, enaltecia a dignidade das mulheres, perdoava os pecados sem condenar. Jesus nunca viveu para si, mas viveu para distribuir vida em abundância.

A fama do Mestre da Galileia pouco a pouco se espalhava por toda a região. Jesus era seguido continuamente pela multidão e sempre que se retirava para ficar só, em oração, os discípulos o procuravam para dizer: “Todos estão à tua procura” (Mc 1,37). E Ele retornava para o povo que o aguardava.


Ir. Deuceli Kwiatkowski

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