sábado, 11 de fevereiro de 2012

Escolhe, pois, a vida!

“Decidir é um ato da nossa vontade livre. Nossas decisões estão baseadas na razão, no conhecimento, nos valores morais, nas tradições, nos ensinamentos familiares, nas crenças religiosas” Dora Porto.

Muitas vezes e de muitos modos ouvimos dizer que nascemos para sermos pessoas livres, capazes de muitas realizações.

Mas, o que é, de fato, ser uma pessoa livre? Observamos que o que está distorcido é o conceito de liberdade. Ser livre nunca foi fazer o que dá na cabeça. Ser livre é ter, sim, mais poder, mas é também arcar com os deveres gerados por este poder.

Um adulto, com certeza, é mais livre que uma criança, pode realizar mais coisas, conduzir sua vida como quer, e para onde quer, ter uma profissão, ganhar seu próprio dinheiro, entretanto, neste poder mais, assume compromissos que não podem ser descumpridos. Aqui precisamos pensar um pouco em uma outra atitude que não pode ficar esquecida.

Responsabilidade é a habilidade de responder a algo, de corresponder a uma expectativa. Responsável é aquele que consegue agir de acordo com o que se espera dele. Desse modo, responsabilidade implica em relação, em cuidado, em atenção ao outro. Assim, liberdade fica bem ao lado de responsabilidade.

“Proponho-vos a vida e a morte, a bênção e a maldição. Escolhe, pois, a vida, para que vivas tu e tua descendência” (Dt 30,19).

A liberdade mais profunda é construída o tempo todo no exercício das pequenas escolhas. Podemos optar por sermos indivíduos que dão importância apenas às decepções e insistem em enfatizar as falhas e deficiências. Podemos decidir em ser pessoas amargas, raivosas e tristes. Ou, ao contrário, podemos, mesmo quando enfrentarmos dificuldades, optar por aprender com a experiência e seguir em frente, assumindo a responsabilidade pela nossa felicidade.

Ao longo da vida são necessários ajustes, porque a vida nem sempre é um mar de rosas. Não percamos a fé, nem a esperança. “Continuemos nossa caminhada tão cheia de lutas e desafios. Para cada tempo há um jeito de ser, uma forma de ganhar, uma forma de perder, um jeito de permanecer de pé”. Pe. Fábio de Mello

Ir. Deuceli Kwiatkowski

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