sexta-feira, 28 de maio de 2010

Só o amor salva!

Bento XVI nos diz, em sua encíclica, Spe Salvi (salvos pela esperança), que “a ciência não redime o homem, mas o amor!” 

Ao longo de nossa vida vivemos muitas experiências de amor que nos salvam porque nos fazem ver a vida de uma forma diferente. 

São experiências lindas que podem ser de uma amizade verdadeira e profunda, de um grande amor que encontramos... mas rapidamente nos damos conta de que esse amor que preencheu nossa vida de alegria e que deu um sentido novo à própria vida em algum momento, permanece frágil, tem seus limites, não é pleno, pode ser destruído pela morte.


Precisamos, então, de uma certeza que nos ajude a exclamar: “Nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os principados, nem o presente, nem o futuro, nem as potestades, nem a altura, nem a profundidade, nem qualquer outra criatura poderá separar-nos do amor de Deus manifestado em Jesus Cristo Nosso Senhor” (Rom 8,38-39). 

Somente o amor de Deus poderá iluminar nosso amor humano. Se amamos a Deus e seguimos a sua palavra, seremos pessoas capazes de amar na gratuidade, de perdoar sem rancor, de ajudar aqueles que precisam, de viver na generosidade...

É a partir da experiência de sentirmo-nos amados por Deus que seremos capazes de compreender o amor humano. Um amor humano que não se abre para o amor de Deus, morre em si mesmo. Não gera vida porque não está unido à verdadeira fonte da vida. Somente nesta fonte encontramos um jeito novo de ser e de viver.

Madre Teresa de Calcutá dizia: “Enquanto você julga as pessoas, não tem tempo de amá-las”. Não percamos tempo julgando as pessoas porque somente Deus é o juiz de nossa vida. Se olharmos para dentro de nosso coração e formos honestos veremos que há muitas coisas ruins que precisam da misericórdia de Deus. 


Precisamos de um amor que nos salve, que restaure a nossa vida e nos faça exclamar sempre “... nada poderá separar-nos do amor de Deus”. É neste amor que nos sentimos seguros, porque “Vivemos na fé do Filho de Deus, que nos amou e Se entregou a Si mesmo por nós” (Gal 2,20).

Ir. Deuceli Kwiatkowski
Religiosa Marcelina – Rio de Janeiro

Um comentário:

  1. Não foi a carne que inspirou estas palavras de amor e salvação, com certeza são verdades vindas do Espírito Santo.Que Deus abençoe a todos!

    ResponderExcluir