Não há no mundo quem não se comova diante do grito de dor e de desespero de alguém. O sofrimento nos cala. O coração dói e chora.
Quando a alma grita, as palavras silenciam porque não conseguem explicar a dor de um coração diante da tragédia. Simplesmente solidão e vazio e uma pergunta: por quê?
Somos parte da humanidade. Eu sou parte da humanidade. Não podemos nos sentir indiferentes à realidade que toca a todos nós como pessoas humanas. A dor do outro deve nos sensibilizar profundamente e nos mover para que atitudes concretas surjam em prol do bem.
Inúmeras iniciativas existem pelo mundo afora e outras podem ser tomadas por cada um de nós, em qualquer momento, onde vivemos para que a dor seja amenizada pelo nosso amor, pela nossa solidariedade, pelo nosso cuidado. Quem ama é feliz! “Há mais alegria em dar do que em receber”, disse Jesus!
O bem tem poder. Juntos podemos, cada um do seu jeito, fazer uma grande corrente do bem. Atitudes e gestos carregam em si a força do testemunho do amor gratuito, generoso e solidário. Tornam-se visíveis aos olhos, dispensam as palavras, despertam bons sentimentos, dilatam o coração.
Quantos olhares, como desta criança, chegam a nós. É o olhar de quem grita por socorro porque precisa enfrentar a desesperança de um futuro melhor e a mais dura das lutas: continuar humana em condições desumanas.
Talvez tenhamos, tão perto de nós, pessoas gritando por socorro porque precisam aliviar a dor de viver na injustiça, na miséria, nas impossibilidades. Olhemos para Jesus e pensemos em tudo o que Ele fez para aliviar a dor dos corações: uma conversa, um gesto, alguns pães e peixes, um pouco de água... Ninguém como Ele foi tão humano! A dor não passava despercebida por Ele. Ele não fazia de conta que amava, mas cuidava, amorosamente, de suas ovelhas como o bom Pastor.
São Tomás de Aquino nos diz: “O amor é a alegria pelo bem; o bem é o único fundamento do amor. Amar significa querer fazer bem a alguém”. Sigamos este conselho e espalhemos o bem onde vivermos. Felicidade se constrói assim! Não há outro caminho... trilhemos por este.
Ir. Deuceli Kwiatkowski
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