Mistério insondável é a vida humana!
Pena que só aprendemos algumas lições importantes depois de muito tempo. Mas a vida é assim, vamos amadurecendo lentamente para que tenhamos sabor. Sabor bom, de gente que gosta de gente e, por isso, sabe viver e conviver bem!
Uma boa dica seria vivermos mais sintonizados ao que a vida nos propõe e mais atentos ao que ela nos desperta em cada dia. Assim não deixaríamos que, simplesmente, a vida passasse por nós, mas seríamos simpatizantes deste dom maior. Estaríamos mais conectados ao que de bom ela nos trouxesse, suportaríamos, de cabeça erguida, as inevitáveis contrariedades, caminharíamos mais seguros e serenos, com um olhar que iria além das aparências porque veríamos mais o coração.
Algumas vezes e, de forma doída, precisamos perder algo ou alguém importante para descobrirmos o valor de tudo o que temos e das pessoas que amamos. Difícil é saber lidar com o desconhecido, com o improvável, com o inesperado. Portanto, viver bem o momento presente é uma forma de nos protegermos de possíveis arrependimentos futuros que só poderão nos causar tristeza e não reparação. O tempo, indiscutivelmente, não perdoa.
Bom seria se conseguíssemos colocar tudo em uma escala de valores: o que é essencial, o que é importante, o que é secundário. Talvez assim não sofrêssemos tanto por tão pouco ou por quase nada. Pensaríamos antes de agir e nossas atitudes seriam mais coerentes com o grau de valor que damos ao que somos, temos e fazemos.
Pensar o dia a dia, a partir de uma escala de valores, diminuiria as tensões normais e os desgastes que existem na convivência. O que é essencial, que é estar e cuidar das pessoas, não deveria ficar pra depois porque nada pode ser mais importante do que estarmos disponíveis para aqueles que precisam de nós.
Ir. Deuceli Kwiatkowski
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