Quantas guerras acontecendo, quanto sofrimento nos corações, quantas
lágrimas derramadas, quantas feridas gravadas na carne de muitos que já não têm
voz porque o seu grito foi esmorecendo e se apagou por causa da indiferença dos
povos ricos. Há miséria por todos os lados, há tristeza, há dor, muita dor.
Este é o mundo no
qual vivemos e no qual podemos fazer nossa opção. Optar por ajudar a cuidar das
feridas, aliviá-las com o óleo da consolação, enfaixá-las com a misericórdia e
tratá-las com amor e solidariedade.
Não
permitamos que a agitação do mundo e o egoísmo nos deixem cair na indiferença que
humilha, na habituação que anestesia o espírito e impede de descobrir a
novidade do amor generoso, no cinismo que destrói e condena.
Somente
o coração humano tem consciência da própria dor e do tamanho que ela tem. Abramos
os nossos olhos para ver as misérias do mundo, as feridas de tantas pessoas que
vivem privadas da própria dignidade e sintamo-nos desafiados a escutar o seu
grito de ajuda.
As
nossas mãos apertem as suas e estreitemo-las a nós para que sintam o calor da
nossa presença, da nossa amizade, da nossa fraternidade sincera. Que a sua dor se
torne a nossa para que, juntos, possamos romper a barreira da indiferença que
reina soberana para esconder a hipocrisia e o egoísmo da humanidade.
“Em
cada um destes pequeninos, está presente o próprio Cristo. A sua carne torna-se
de novo visível como corpo martirizado, chagado, flagelado, desnutrido, em
fuga... a fim de ser reconhecido, tocado e assistido cuidadosamente por nós.
Não esqueçamos as palavras de São João da Cruz: “No entardecer da vida, seremos julgados pelo amor”. Papa Francisco
O mundo sofre!
Em algum lugar de dor alguém chora, alguém pensa em desistir, alguém precisa da
minha oração. Rezemos pela humanidade que sofre e confiemos que o Senhor estará
sempre ao nosso lado, ajudando-nos a ultrapassar a via dolorosa.
Ir. Deuceli
Kwiatkowski