A vida é uma experiência única
para cada ser humano. Cheia de surpresas e contratempos, alegrias inexplicáveis
e tristezas doídas. Assim vivemos.
Finais de semana sempre cheios de
convites para festas, passeios, encontros, visitas etc. Sempre há algo para
fazer e mal acabamos de estar em um evento, já estamos pensando no próximo e
nos outros que estão por vir e que poderão ser ainda melhores.
Vivemos de esperas, de
acontecimentos, de expectativas tantas vezes frustradas e não realizadas,
tantas vezes mal combinadas e desencontradas. Assim nossos dias vão passando e não nos damos conta de que há um convite
diário para cada um de nós. Um convite que nos chama para sermos participantes
ativos de um mundo que espera algo maior de cada um de nós.
Deus nos convida dia a dia, a
fazermos parte de seu projeto de vida, de vida eterna e feliz. Não é um projeto
qualquer, mas é o projeto do próprio Deus que quer dar significado profundo à
nossa existência para que possamos encontrar vida verdadeira. Para isto Ele nos
criou! Para que, conectados pelos laços do seu Espírito, possamos formar neste
mundo a verdadeira civilização do amor, do perdão, da tolerância, da humildade,
apesar de todas as nossas diferenças e limitações.
As lutas diárias necessárias para
a construção de uma sociedade mais humana deve nos impulsionar para a unidade.
Mas, o pecado, muitas vezes, torna difícil a convivência fraterna e, cedendo
aos seus apelos, deixamos prevalecer em nosso meio o orgulho, a vaidade, o
egoísmo e passamos a pensar só em nós mesmos, em nossa felicidade. Acabamos
querendo o que todo mundo quer e acabamos iguais a todo mundo.
São Paulo, então, nos desafia: “Não
vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos, renovando a vossa mente, a
fim de poderdes discernir qual é a vontade de Deus, o que é bom, agradável e
perfeito” Rm 12, 2.
Não nos conformar é não nos
submetermos à mesma forma do mundo, ao padrão midiático de felicidade, mas,
aceitarmos o convite de Deus e o dom de seu Espírito, transformando nosso modo
de pensar, julgar e agir, começando em nós a transformação do meio em que
vivemos.
Pensemos
nestas palavras: "Quando descobrimos que absolutamente nada é definitivo, inclusive
a vida, compreendemos a inutilidade do orgulho, a tolice das disputas, a
estupidez da ganância, a mesquinhez da arrogância e a incoerência das tolas
magoas".
Portanto,
identificados com o Mestre, esforcemo-nos para sermos instrumentos da paz no
anúncio do evangelho que é Cristo Jesus, deixando que Ele alcance diariamente
os nossos corações para que outros corações imergidos na escuridão da miséria
humana possam ser ressuscitados pela força que esta Boa Nova tem.
Não
deixemos de atender a este convite, ele pode ser a nossa salvação!
Ir.
Deuceli kwiatkowski
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