Olhando para Jesus, poderíamos dizer... ah, se
soubéssemos amar como ele nos ensinou! Se soubéssemos transformar nossas palavras em
gestos concretos de atenção, de respeito, de perdão, de escuta porque palavras
apenas não bastam mais. Estamos cansados de palavras bonitas. Cansados de palavras ocas, sem
vida, sem raiz, sem convicção, sem testemunho.
Amar é uma palavra fácil de pronunciar mas tão difícil
de ser praticada. Muitos nem mesmo conseguem amar a si mesmos, quanto mais as
pessoas com quem convivem. Mas sem amor que sentido teria a vida? O amor se
revela na forma como investimos na vida. Por isso, nossas escolhas são tão decisivas. Delas depende nossa felicidade. Importante é parar, observar a vida e aprender
os segredos do Mestre do Amor.
“Ainda que eu
falasse as línguas dos homens e dos anjos, e não tivesse amor, seria como o
metal que soa ou como o sino que tine”. (1Cor 13,1)
“Não existem relações perfeitas. Não existem almas
gêmeas que tenham os mesmos gostos, pensamentos e opiniões iguais o tempo todo,
a não ser no cinema. Decepções fazem parte do cardápio das melhores relações.
Nesse cardápio, precisamos do tempero do silêncio para preparar o molho da
tolerância. Para conviver com máquinas, não precisamos de silêncio nem da
tolerância, mas com seres humanos elas são fundamentais”. Augusto
Cury.
Não é tão fácil viver a vida porque ela contém
capítulos imprevisíveis e inevitáveis, histórias mal acabadas, finais inesperados,
começos sem fim. Todo ser humano passa por turbulências na vida, isso é real e
compartilhado por todos. A alguns falta o pão na mesa, a outros a alegria na
alma. Uns lutam pra sobreviver, outros mendigam o pão da tranquilidade e da
felicidade.
Por isso, independente dos penhascos que temos que
escalar, das tempestades que temos para suportar, dos desertos que temos para
enfrentar, cada um possui uma força incrível. Desconhecer esta força nos impede
de vencer nossos medos, de avançar em nossos projetos, de ultrapassar as
barreiras.
Mas qual é o nosso maior tesouro? O que deveria ocupar
o centro de nossas atenções? O carro, a casa, o trabalho, o dinheiro, as
roupas, as viagens? Não! A vida! Sem ela, não temos nada e não somos nada. E
sem uma vida saudável, ainda que estejamos vivos, não temos sentido, encanto,
saúde e alegria de viver.
Ir. Deuceli Kwiatkowski
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