Solidão. Tristeza. Decepção.
Desilusão. Depressão. Vemos, com frequência, estampadas no rosto desfigurado de
tantas pessoas que encontramos pelos caminhos e descaminhos da vida.
Paramos para ouvir as palavras e encontramos
corações aos pedaços, machucados, magoados pelas circunstâncias da vida ou por
causa das escolhas erradas e perpetuadas no dia a dia.
Quanta dor existe nas inúmeras
histórias que compõem a vida humana quando os relacionamentos são mal planejados,
mal pensados, mal encaminhados, mal construídos, mal vividos. São histórias
dilaceradas pelo desamor, pelo ódio, pelo rancor, pela incompreensão, pela
imaturidade de inícios desajustados e pela total falta de comprometimento com a
própria vida e com a vida do outro.
Faltam atitudes maduras,
verdadeiras, sinceras para que as relações sejam saudáveis e respeitosas.
Começos errados geram e promovem conflitos que se estendem pela vida afora.
Tantas vezes, sem volta, sem perdão, sem reconciliação. Quem sofre? Todos os que
estão à volta. Janelas se fecham, portas são trancadas e a vida passa nesse
turbilhão de raivas, egoísmos, vinganças.
Viver é bom! Viver bem é muito melhor!
Lembremos que nada se improvisa nesta vida porque somos fruto de nossas
escolhas e de nossas decisões. Seremos aquilo que decidirmos ser, que
decidirmos nos tornar como pessoas.
Andar por caminhos certos, olhar
para a vida com simpatia e esperança, agir com maturidade e responsabilidade, viver
na paz, na serenidade, com fé e amor, nos ajudam a descobrir um jeito bonito de
estar com as pessoas que amamos e com aquelas que merecem nosso respeito e
gratidão.
O grande desafio que temos
enquanto vivemos é o de nos tornarmos pessoas de verdade, capazes de construir
pontes e não muralhas, capazes de amar e não gerar ódio, capazes de tocar os
corações e não promover divisões. Ser pessoa
não é fácil porque é um processo que dura a vida toda.
Bom seria se, em cada novo dia,
entendêssemos que ficamos melhores, mais bonitos, mais simpáticos quando amamos.
Amar é sair de si. O coração que ama é feliz porque se decide ir ao encontro do
outro. Se vivêssemos assim, mais atentos, mais pacientes, mais tolerantes e
menos egoístas certamente muitos conflitos deixariam de existir dentro de nós ou
seriam mais facilmente solucionados. A vida não seria um peso, as
palavras não seriam usadas para machucar, os gestos não causariam tanta dor. Viver
é bom se soubermos nos decidir pelas escolhas certas. Portanto, avaliemos tudo,
diz São Paulo, e fiquemos com aquilo que é bom e tem valor.
Ir. Deuceli Kwiatkowski
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