“Jesus passou seus dias neste mundo levando o pão da verdade que alimenta a mente, o pão do amor que impulsiona o coração, o pão da Graça que salva e dá sentido à vida”.
Durante três anos os discípulos conviveram com o Mestre de Nazaré de quem ouviram as mais belas e fascinantes lições que mudariam para sempre suas vidas.
Incansavelmente Jesus dedicava-lhes seu tempo e falava-lhes com paciência, mansidão e simplicidade sobre coisas que jamais teriam pensado antes de conhecer aquele que ensinava com autoridade e amor.
Aqueles homens simples que não faziam nada de extraordinário não compreendiam tudo o que Jesus dizia e, às vezes, tinham medo de perguntar o que não sabiam.
Um dia, ao chegar em casa depois de uma longa jornada, Jesus chamou-os, sentou-se próximo a eles e lhes perguntou o que discutiam pelo caminho. Eles ficaram calados, envergonhados porque discutiam quem seria o maior. Jesus ouviu-os e não ficou indignado com aqueles pobres homens que tão pouco sabiam da missão do Mestre. Ele ouviu muito mais os corações do que os lábios.
Sabeis o que pedis? E lhes ensinou o caminho da grandeza jamais imaginado por eles. “O Filho do homem veio para servir e não para ser servido. Quem quiser ser o primeiro, seja o servo de todos” (Mc 9,35).
Sem dúvida, todos ficaram perplexos com a resposta de Jesus porque contrariava tudo aquilo que tinham em seus corações mesquinhos e desejosos de grandezas humanas. Certamente jamais esqueceram aquele olhar e a firmeza daquelas palavras porque nunca ninguém ousou falar como Ele. A lógica proposta por Jesus é contrária à lógica do mundo: maior é aquele que serve, aquele que ama.
A verdade que a mente busca, a bondade que o coração pede, a beleza que a vontade deseja, a saúde que sustenta o corpo, a imortalidade que a alma carrega, foram sempre conteúdos ensinados e vivenciados pelo Mestre de Nazaré.
Jesus queria que seus discípulos fossem ambiciosos. Queria que se tornassem grandes e que fossem os primeiros. Mas ele lhes propôs uma ambição muito mais ousada que qualquer outra. Queria que, em seus corações, estivesse sempre presente a maior de todas as ambições, a ambição do Amor!
Um amor que não precisa encontrar motivos para perdoar porque entende que errar é humano; um amor que se sacrifica pelo outro até a renúncia da própria vida, do próprio tempo, dos próprios gostos e desejos; um amor que vai além das aparências porque entende que ali há um ser humano que precisa apenas ser amado, cuidado e respeitado; um amor que aceita estender as mãos para ajudar alguém a se levantar e pôr-se a caminho, sem condenar.
O amor e a força, a ternura e a firmeza, a humildade e o poder estavam em perfeito equilíbrio em Jesus. Aceitemos sua proposta e sejamos ambiciosos no amor que gera fraternidade, doação alegre, serviço gratuito, paz duradoura.
Ir. Deuceli Kwiatkowski
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