segunda-feira, 6 de agosto de 2012

Sacerdote para sempre!

“Isto é o meu corpo! Isto é o meu sangue!” (Mt 14,22) O que seria da humanidade se não existissem os sacerdotes para tornarem possível a presença real de Jesus na Eucaristia, alimento da alma, pão da vida eterna?

“Jesus levantou-se da mesa, depôs as vestes, pegou uma bacia com água e começou a lavar os pés dos discípulos...” (Jo 13, 4-5) O que seria do povo de Deus se não existissem os sacerdotes para explicarem a Palavra de Deus, luz para os nossos passos?

“Minha filha, teus pecados estão perdoados. Vai em paz e não peques mais” (Jo 8,11) O que seria de nós se não existissem os sacerdotes para perdoarem, em nome de Cristo, os pecados, curando os corações, restaurando a vida?

Deus pensou em tudo! Queria estar conosco! Queria permanecer no meio de nós no amor e na misericórdia. Queria nos acompanhar na trajetória da vida e, para isso, escolheu alguns e os quis para si! Chamou-os e deu-lhes o dom sublime da Vocação!

Homens de Deus no meio do povo e para o povo. Homens da palavra, da ação fecunda, do silêncio contemplativo. Homens que se fizeram servos para viverem como o Mestre e Senhor! Homens que aceitaram a missão de evangelizar o mundo para que a luz de Cristo brilhe nos corações. Homens que assumiram o desafio da escalada das bem-aventuranças, levando consigo a dor do mundo e a própria dor. Homens que, pela fé profunda no mistério da Encarnação, anunciam maravilhosamente este mistério e cantam a glória de Deus.

Homens que entregaram a Deus toda a juventude, sonhos e ideais pela alegria de servir e de manter viva a fé e a esperança no coração de milhões de crianças, jovens e adultos. Homens que se tornaram médicos de corações machucados, feridos, abandonados, despedaçados pela maldade humana. Homens que se transformaram em pastores fiéis, em promotores incansáveis da paz, em defensores ativos da vida! Homens que continuamente revelam o Amor de Deus à humanidade porque experimentaram verdadeiramente este amor. Homens escolhidos pelo Senhor para dizer sim ao amor generoso, à doação alegre, à entrega total de si.

De um sim, nasce um homem novo! Um sacerdote para amar, para perdoar, para abençoar! Um sacerdote para todos! Um sacerdote para sempre!

Ser Sacerdote é ser um outro Cristo aqui na Terra! É sair pelo mundo afora como semeador incansável que compreende verdadeiramente que o lugar privilegiado da missão será sempre o coração do homem!

Ser padre é ser pai! Pai que ama na gratuidade, que anima contra toda esperança, que corrige os erros, que educa na fé, que ensina a viver o Amor Maior, que mostra o caminho da Salvação.

Santos e pecadores, tão humanos como nós! Homens que nunca se cansam de nos apontar o céu porque também desejam o infinito! Desejam a paz daquele que é o autor de todo bem!

Que eles nos ajudem a compreender, com o testemunho da própria vida, que as riquezas deste mundo passam e, somente o Amor de Deus, permanecerá para sempre. Que eles não nos deixem esquecer que “O amor resiste na adversidade. Mostra prudência na prosperidade. É forte no sofrimento. Alegra-se com boas novas. Está acima da tentação. Ele é generoso na hospitalidade. Agradável entre verdadeiros irmãos. Paciente com a falta de fé. O amor é tudo!” Santo Agostinho

Sabemos que o caminho nem sempre é fácil e, por vezes, cheio de desafios, tropeços, incompreensões. Lembremos as palavras de nosso Papa Bento XVI que nos diz: “Com humildade, faremos o que é possível realizar e, com humildade, confiaremos o resto ao Senhor. É Deus quem governa o mundo, não nós. Prestamos-lhe apenas nosso serviço, o quanto podemos e até onde Ele nos dá a força” .

Confiemos em nosso Deus! Ele não abandona seus filhos! Continuemos unidos aos nossos sacerdotes na oração fiel e na ação generosa. Sejamos “sal da terra e luz do mundo” (Mt 5, 13-14) e caminhemos juntos em direção à Terra Prometida.

Ir. Deuceli Kwiatkowski



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