terça-feira, 21 de setembro de 2010

Razão de nossa fé

A palavra de Deus é sempre uma fonte inesgotável de água cristalina que orienta nossa vida desde a manhã até a noite. É nesta palavra que fomos sendo gerados em nossa fé e alimentados em nossa caminhada de cristãos.

Já percorremos boa parte do caminho, às vezes na alegria, outras vezes no sofrimento, mas sempre trazendo no coração a certeza de que “é na esperança que fomos salvos” (Rm 8,24). 


Deus veio até nós! Encarnou-se, assumiu nossa condição humana, exceto no pecado, nos trouxe a vida e a certeza de que o céu existe e é para lá que caminhamos diariamente.

Quem já teve um encontro com Cristo, vive diversamente porque lhe foi dada uma nova vida. Chegar a conhecer Deus, o verdadeiro Deus significa receber esperança. Assim sendo, a morte já não assusta porque não é o ponto final, mas o início da verdadeira vida. A vida que não nos é tirada, mas transformada.

Na primeira carta de São Pedro está escrito: “Estai sempre prontos a responder para vossa defesa a todo aquele que vos pedir a razão de vossa esperança, mas fazei-o com suavidade e respeito” (1Pd 3,15). São Pedro afirma que devemos viver como cristãos e estar prontos para responder àqueles que nos perguntarem sobre a razão de nossa esperança, ou seja, por qual motivo, em vez de estarmos desesperados, brilhamos como astros luminosos, como diz Jesus no Evangelho. Assim é o cristão: "sal da terra e luz do mundo" (Mt 5,13-16).

Poderíamos pensar e perguntar-nos: como cristão, ilumino o ambiente onde trabalho ou vivo de forma interesseira e triste? Se conhecemos a Deus não podemos viver como se Ele não existisse. Nossa vida de cristãos deve ser um testemunho vivo! É caminho de conversão diária porque caímos e levantamos.

São Pedro ainda nos lembra em sua carta:“Que vossa conduta seja bela” (1Pd 2,12). Continuemos a caminhada e lembremos que Deus vem sempre em nosso auxílio! “Somente Ele nos dá a força de lutar e sofrer por amor do bem comum, porque Ele é nosso tudo, nossa esperança maior” (Papa Bento XVI).



Ir. Deuceli Kwiatkowski
Religiosa Marcelina – Rio de Janeiro